Sem querer abandonar seu pequeno paraíso na beira do rio cercado de verde, Cristina começou a plantar ervas em seu terreno e assim iniciou uma oficina para ensinar as mulheres que ficaram na região a produzir chás. Ganharam dois teares manuais de uma ONG que Nelma, irmã de Cris, aprendeu a manejar muito bem. Assim nascia também a produção de almofadas, bandejas e tapetes feitos com a taboa retirada dos brejos (terrenos alagados) próximos e fios que elas compravam em Friburgo.
Mas Cris e Nelma queriam mais. Vender para o Rio de Janeiro era um sonho, por isso, viram na Rede Asta a possibilidade de chegar lá.
É deste trabalho que tiram o seu sustento. São oito pessoas que participam das produções que são sempre feitas com muito amor, tranquilidade e cuidado. Elas valorizam cada pedacinho de tecido e fibra que passam por ali. Sabem que vem deles a possibilidade de continuarem a viver nesse pequeno paraíso, de onde as meninas pretendem nunca sair.
O grupo quer mesmo é levar todos para lá. Elas recebem turistas para visitar o espaço, onde os visitantes encontram o que chamamos de um verdadeiro trabalho de paz. Quem quiser visitar, entre em contato através do email contato@redeasta.com.br que passamos as informações.
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