Nesse futuro próximo, que Brasil você quer vestir?
Em épocas de grandes eventos veremos todos vestindo a marca
Brasil. Serão milhares de pessoas imbuídas de um só propósito, vibrando em um
só coração, verde e amarelo. Que tal uma pausa em meio a toda essa festa para
uma reflexão?
Vestir o Brasil.
Essa pequena frase pode se abrir em diversos significados. A partir
dela podemos nos perguntar: que Brasil queremos vestir? Vestimos mesmo a camisa
do nosso país? Contribuímos para o seu crescimento e do seu povo? Nos vestimos de Brasil apenas para
ganhar o jogo da Copa ou uma medalha de atletismo? E que tal vestir-se de um
Brasil diferente? Um Brasil de brasileiros anônimos, que produzem as camisas, as medalhas, as roupas que
você usa e os adornos da sua casa? Podemos nos vestir dessa pátria, que vai
muito além do ufanismo dos esportes, e com isso melhorar a distribuição de nossas riquezas, fazendo-as chegarem
a quem mais precisa.
Antes de nos vestirmos, é preciso que alguém tenha produzido. E
são essas pessoas que nós nunca vemos, são aquelas que ganham salário mínimo e
se escondem atrás de máquinas. Ou pior, aquelas que estão do outro lado do
mundo e que nós evitamos pensar sob que condições trabalham.
Chamamos você para uma reflexão com a gente. As famílias
brasileiras consumiram em 2012 a soma de R$ 1,3 trilhão. Uma quantidade
inimaginável de recursos. Infelizmente, isso não fez com que tivéssemos
drástica diminuição da desigualdade no país. Fica aqui nosso convite: não vamos
esperar que o governo resolva os nossos problemas sociais. Vamos usar nosso
consumo diário como instrumento para mudar a realidade. Vamos consumir de forma
coerente e consciente. Estimular o comércio justo, procurando produtos que são feitospor produtores artesanais, microempresas ou empresas brasileiras do bem.
“As
famílias brasileiras consumiram em 2012 a soma de R$ 1,3 trilhão. Isso não
causou grande diminuição da desigualdade social.”
Vamos vestir um Brasil diferente, que produz, reaproveita o
lixo, aproveita as oportunidades. Uma nação empreendedora que existe, mas que precisa de pessoas para
desbravá-la. Os consumidores podem e devem assumir seu papel de agentes de
transformação! Você pode. Eu posso. Juntos, nós podemos mais.
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