segunda-feira, 26 de maio de 2014

Nossas memórias em imagens

Tudo que vivemos, nossas lembranças são parte de nós e falam do que somos, da pessoa que construímos ao longo dos anos. Pessoas, situações, lugares, viagens, a formatura da escola, o primeiro namorado, os filhos que vão nascendo e trazendo mais luz para nosso mundo. Cada fato é um pedaço da vida e que bom quando a gente consegue guardá-los não só na memória mas em imagens e sons. 



Fotografar já foi algo difícil. Não faz muitos anos quando poucas famílias tinham uma câmera fotográfica em casa. Revelar fotos era um processo demorado. Era preciso retirar o filme fotográfico da máquina cuidadosamente, levar na loja, esperar ficar pronto alguns dias depois e só então ver quais fotos ficaram boas e quais não. O tempo trouxe as câmeras digitais e, mais adiante, os smartphones e seus poderosos aplicativos de fotos, como o popular Instagram.



Hoje, qualquer criança pode fotografar tudo que quiser, basta ter um celular com uma câmera simples. E clicar o momento se tornou um gesto fugaz. Muitos cliques, muitas imagens e apenas alguns comandos pra mostrá-las ao mundo, via redes sociais, WhatsApp ou por e-mail. O selfie, prática de fotografar a si mesmo e postar nas redes sociais, se popularizou e já faz parte da cultural digital. Até na festa do Oscar, atores se fotografaram gerando grande repercussão online.



Num mundo em que imagens circulam livres pela web, ter um porta-retrato ao lado da cama parece um luxo esquecido no tempo. Mas ainda é algo que vale a pena cultivar. Paredes com murais de fotos, painéis e porta-retratos são espaços afetivos, de memórias importantes e fatos inesquecíveis.


Aqui na Rede Asta, nossos grupos produtivos criam produtos a partir de materiais reciclados. Enrolando jornais, colando tecidos ou passando o gel hidrorepelente para impermeabilizar o produto, elas vão construindo porta-retratos lindos que valorizam ainda mais o ato de cuidar de nossas memórias do coração.

Mesmo em um mundo altamente digital, ser um pouco analógico ainda vale a pena, não é? Afinal, afeto e boas lembranças nunca saem de moda e se perpetuam no tempo, como uma foto em branco e preto.

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