Falar de mulher é falar de Rede Asta. Afinal, somos muitas. Mulheres artesãs, guerreiras, mães, filhas, empreendedoras, mulheres de fibra e coração valente! O Dia Internacional da Mulher, que se comemora em 8 de março, é uma data muito simbólica, pois nos leva à reflexão sobre o nosso papel perante o mundo, nosso valor, nossos sonhos e nossa capacidade de realizar mais a cada dia.
Temos hoje mais de 700 artesãos em nossa Rede do bem. Desse número, sem medo de errar, podemos dizer que 90% são mulheres. Em geral, são mulheres mais maduras, de 35 a 60 anos. Muitas tiveram seus filhos muito novas, outras tantas foram abandonadas por maridos e se viram na situação de ter que cuidar da casa e sustentar suas famílias. Muitas não conseguiam voltar ao mercado de trabalho após muito tempo se dedicando a suas famílias. Mas foi através do desejo de vencer e de muito talento que elas vêm conseguindo se superar e construir uma vida melhor, através da geração de renda por meio de seu próprio trabalho.
Em geral, os grupos produtivos que fazem parte da Rede Asta nascem como uma forma de convívio social, em que mulheres se reúnem motivadas por um desejo semelhante. É uma forma de se sentir pertencente a alguma coisa. Segundo Alice Freitas, nossa Diretora Executiva, essas mulheres “não se entendem como negócios, entram como grupos produtivos mas com o tempo se desenvolvem e acabam se tornando empreendimentos.” Diariamente ouvimos histórias de muita superação em que vemos a raça e o espírito empreendedor de tantas mulheres. E isso nos inspira ainda mais em nossa vontade de fazer mais e construir uma realidade diferente junto com elas.
O papel da mulher na sociedade e na economia é vital. Segundo estudos, 90% da renda da mulher é aplicada na família ou na comunidade em que vive quando sobra. E só 30% a 40% da renda do homem é usada para este fim. Ou seja, a mulher é um agente de mudança e real transformação da nossa sociedade. Então, para todas as mulheres: artesãs, parceiras, colaboradoras, clientes e conselheiras, deixamos nosso verdadeiro aplauso. Nós merecemos!
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