Dona Lili em Angola |
Ela nasceu no Marrocos, viveu em Angola, onde casou-se, foi para a África do Sul, Portugal e acabou vindo parar no Brasil. E foi assim que Dona Lili costurou sua história de vida, entre países, povos, culturas, climas e gente muito diferente. Essa senhorinha de 75 anos é na verdade Liliana, líder do grupo produtivo Pipa Carioca.
Momentos na África |
Dona Lili foi bancária a vida toda, mas nas horas vagas gostava de
costurar, bordar e fazer crochê ou tricô. Começou este hobby quando as crianças
nasceram, afinal, tinha que fazer o próprio enxoval. Ela aprendeu sozinha e
usando revistas com passo a passo. Hoje faz de tudo um pouco. Em sua casa,
não se compra lençol nem toalha de mesa, ela faz tudo na sua boa e velha
companheira, a máquina de costura. Para as crianças, fazia também bonecos de
pano. E não é que dessa forma nasceram os mimosos gatinhos Mingau e Mimi que fazem parte da coleção da Rede Asta?
– E como a senhora veio para o Brasil? – perguntamos. Contou
que sua filha, Suzana, veio primeiro e aqui teve seus filhos. Primeiro uma
menina de nome Ana, que cresceu e aprendeu com a mãe, que por sua vez aprendeu
com Dona Lili, o ofício da costura. Hoje as três gerações trabalham juntas,
criando jogos americanos, nécessaires e produtos infantis feitos
com tecido e muito afeto.
Depois veio o segundo neto de Dona Lili, o Afonso, hoje com 11 anos. Ela quis conhecer o menino pessoalmente. Veio para o Brasil em 2004 e gostou tanto do calor do clima e de seu povo que resolveu ficar. Em terras cariocas, já aposentada, ela se uniu ao grupo de artesãs Vizinhas do Mar, no Recreio, para fazer artesanato em tecido. Mas desde o ano passado resolveu criar seu próprio grupo produtivo, batizado de Pipa Carioca, um nome sonoro e divertido que ela escolheu com a filha e a neta pra dar o tom dos seus produtos.
Depois veio o segundo neto de Dona Lili, o Afonso, hoje com 11 anos. Ela quis conhecer o menino pessoalmente. Veio para o Brasil em 2004 e gostou tanto do calor do clima e de seu povo que resolveu ficar. Em terras cariocas, já aposentada, ela se uniu ao grupo de artesãs Vizinhas do Mar, no Recreio, para fazer artesanato em tecido. Mas desde o ano passado resolveu criar seu próprio grupo produtivo, batizado de Pipa Carioca, um nome sonoro e divertido que ela escolheu com a filha e a neta pra dar o tom dos seus produtos.
Mãe de três filhos, dois homens e uma mulher, e avó de quatro
netos, sua família vive dentro e fora do Brasil. Mas Dona Lili não quer parar
por aí. Sonha com um bisneto, que ainda não veio. Quem sabe no Dia da Vovó no
ano que vem ela tenha mais uma criança para acalentar no seu
afetuoso colo e fazer novos brinquedos de tecidos? Sonhar não é proibido. :-)
Família reunida |
Dona Lili, sua filha Suzana e sua neta
Ana. Elas formam o Pipa Carioca.
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